Os aditivos para combustÃveis e lubrificantes começaram a ser desenvolvidos na década de 1930. Ao longo do tempo, provou-se que a adição de substâncias que evitassem a rápida oxidação do lubrificante no motor, aumentassem a octanagem da gasolina ou que alterassem o ponto de ebulição e congelamento da água era necessária, por isso mesmo hoje não se pode vender óleo lubrificante sem aditivação mÃnima, é lei. E, a partir de 2015, toda a gasolina comercializada no Brasil terá de ter aditivação mÃnima. E a principal razão é o controle da emissão de poluentes. As montadoras desenvolvem veÃculos menos poluentes, mas é preciso garantir que estes veÃculos sejam mantidos ao longo de sua vida útil conforme as especificações do fabricante. Aà entram a melhoria das caracterÃsticas dos combustÃveis e o papel dos aditivos que, dependendo do tipo, podem manter o motor livre de depósitos (keep clean), eliminar a sujeira (clean up) ou aumentar a potência do motor (booster).
Vale lembrar que ao serem queimados, os combustÃveis fósseis, como a gasolina e o diesel, transformam-se em energia (movimento), gases (principalmente CO2) e resÃduos (carbonização). A formação de resÃduos no sistema de alimentação é um problema que ocorre com qualquer veÃculo, pois o combustÃvel, submetido à s altas temperaturas (combustão), geralmente forma resÃduos que podem se acumular, formando depósitos que causam obstrução dos injetores, carbonização nas válvulas e na câmara de combustão.
Uma das consequências do acúmulo de resÃduos é a perda de potência do veÃculo. Isso torna-se relevante pelas caracterÃsticas da frota brasileira: veÃculos de baixa cilindrada (1.0 e 1.4) e baixa potência. Para estes veÃculos, trabalhar com a máxima potência é essencial. Por isso vou destacar aqui os aditivos de tipo booster, que restauram a potência dos veÃculos evitando a pré-ignição, fator que influencia diretamente na octanagem da gasolina e no número de cetano do diesel, que facilita a ignição.
Uma gasolina de qualidade duvidosa junto aos resÃdios formados no interior dos cilindros, impede que o veÃculo trabalhe com o máximo de sua potência, consequência de uma combustão ineficiente, pois o combustÃvel de má qualidade não resiste à s altas pressões no interior dos cilindros sem sofrer detonação.
Quando o motorista adiciona um aditivo booster, como o Bardahl Max Power, é capaz de sentir a melhor resposta do veÃculo já nas primeiras arrancadas. Para os veÃculos a diesel, também há aditivos booster, como o Bardahl Power Diesel, que aumentam o número de cetano. Com este aumento, é possÃvel melhorar as propriedades de ignição e a eficiência da queima do diesel, reduzindo o nÃvel de ruÃdos e vibrações, melhorando as partidas a frio e gerando menor quantidade de resÃduos.
Os aditivos tipo booster também evitam as incrustações dos depósitos de carbono na cabeça dos pistões, injetores, válvulas e demais partes metálicas. Porém, para eliminar depósitos de carbono já formados, é necessário usar um aditivo de tipo clean up, e recomenda-se os aditivos cuja ação de limpeza se estenda à câmara de combustão, como o Bardahl Fuel Special Cleaner indicado para gasolina.
Os aditivos funcionam, e o mais importante é identificar o tipo de aditivo que seu veÃculo precisa. Isso pode ser feito, por exemplo, consultando os fabricantes dos produtos ou seu mecânico de confiança.
Arley Barbosa da Silva,
engenheiro de aplicação da Bardahl.